Família, Amor, Trabalho


"Quando os filhos forem criados igualmente por homens e mulheres, as meninas e os meninos verão as mulheres trabalhando lado a lado com os homens, fora de casa, não como uma privação, mas como uma extensão do carinho e da cooperação entre os sexos. A tensão heterosexual no mercado de trabalho, nascida em grande parte das antigas tradições de desigualdade e dominação sexual, será substituída por amizades heterossexuais não-sexualizadas, relacionamentos de igualdade encorajando a intimidade, que apóiam, em vez de ameaçar, a vida familiar. Psicológica e filosoficamente, os jovens pais de hoje estão estressados e gostariam de mudar a maneira de viver a vida. O terapeuta familiar tem uma oportunidade de ajudá-los a perceber que os papéis determinados pelo gênero são parte do estresse entre eles, que as escolhas de ser diferente podem dar certo, que brigar por sua família no trabalho acabará fazendo uma diferença na política das corporações e do governo.

O resultado ótimo deste estágio do ciclo familiar não é simplesmente o de ligar os adultos, como pais, aos filhos. É o de intensificar o relacionamento íntimo do casamento - ajudar homens e mulheres a realizar seu potencial criador na idade adulta jovem e média, e a assumir o seu lugar na família de maneira plena, possivelmente ampliando a vida. É o de unir os sexos e as gerações no presente e no futuro, e o de colocar o amor numa posição igual à do trabalho."

Jack O. Bradt

Referência:
BRADT, J. O. Cap 11: Tornando-se Pais: Famílias com Filhos Pequenos. p. 222. In: CARTER & McgOLDRICK. As Mudanças no Ciclo de Vida Familiar. Porto Alegre: Artmed, 1995

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